Nesta segunda-feira, a França comemorou a vitória dos Aliados sobre a Alemanha nazista em 1945 e prestou homenagem às vidas perdidas na luta contra o fascismo. No entanto, a cidade autorizou uma concentração da extrema direita ao mesmo tempo em que reprimia os protestos contra o governo, como os panelaços.
A organização de caridade de esquerda Attac também criticou a manifestação da extrema direita, rotulando-a como uma expressão de ódio sem consequências no centro de Paris.
A polícia de Paris tentou justificar sua decisão em um comunicado, afirmando que não tinha autoridade legal para interromper a manifestação, uma vez que não havia risco
demonstrado à ordem pública, e que o evento havia ocorrido sem incidentes em anos anteriores.
No mesmo dia, as manifestações foram proibidas nas proximidades do Champs-Elysées, onde o presidente Macron participou de uma cerimônia no memorial da guerra no Arco do Triunfo. Macron também prestou homenagem ao herói da resistência francesa Jean Moulin em Lyon. Apesar de um recurso do sindicato CGT ter sido rejeitado por um tribunal local, as manifestações também foram proibidas nessa cidade.