05/05/2023 às 13h39min - Atualizada em 05/05/2023 às 13h39min

Líder de grupo mercenário atuante na guerra na Ucrânia se revolta contra Moscou

O líder do grupo culpa a Rússia pela alta baixa de seus combatentes devido a falta de apoio e fornecimento de equipamentos

Redação
Foto: Reprodução

Em um vídeo feito a frente de vários corpos de mercenários da empresa militar privada cujo nome é Wagner Group; Nesta quinta-feira Yevgeny Prigozhin fez um desabafo.


“Falta-nos 70% da munição necessária!” afirmou Yevgeny Prigozhin, através de vídeo postado na rede social Telegram. 

 

No vídeo era nítido os corpos de vários cadáveres caídos cheios de feridas abertas, e Prigozhin diz que aquilo é resultado de uma pequena parcela de um confronto.  


“Shoigu, Gerasimov, onde … está a munição?” diz Prigozhin, chamando o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, e o chefe das forças armadas russas, general Valery Gerasimov. 

“O sangue ainda está fresco”, diz ele, apontando para os corpos.  

“Eles vieram aqui como voluntários e estão morrendo para que vocês possam se sentar como gatos gordos em seus escritórios de luxo.” 

Prigozhin, cujo grupo de mercenários Wagner assumiu um papel crescente no conflito da Ucrânia enquanto as forças russas vacilam, tem sido altamente visível nas linhas de frente nos últimos meses – onde ele  

Recentemente o grupo Wagner reivindicou crédito por ganhos territoriais, em especial na cidade ucraniana de Bakhmut. 

Com uma péssima fama de utilizar-se de estratégias nas quais cometem crimes de guerra, o grupo de mercenários tem tido muitas perdas justamente pela resposta a essas práticas. 

Com aumento do conflito com Shoigu e Gerasimov, gerou brigas internas da elite em Moscou. 

Em fevereiro, ele acusou os dois homens de “traição” por suas supostas falhas em apoiar e fornecer o grupo Wagner na Ucrânia. 


“Esses são os pais de alguém e os filhos de alguém. E vocês, filhos da p***, que não estão nos dando munição, suas vadias, terão suas entranhas comidas no inferno!”, Prigozhin fala aos gritos no vídeo. 


Em fevereiro, foi feito um pedido semelhante por munição, porém no fim de semana passado, ele ameaçou retirar suas tropas caso Moscou não fornecesse mais munição. 

 


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