A Comandante da Marinha Sueca, Almirante Eva Skoog Haslum, afirmou que foram avistados navios de guerra russos próximo a instalações de energia no Mar Báltico.
Devido a essas ações russas, as marinhas sueca e finlandesa foram colocadas em alerta máximo.
“Estamos no mar o tempo todo. Todas as nossas unidades estão prontas: forças de desembarque, minelayers e submarinos. Estamos lá 24 horas por dia, sete dias por semana”, disse Haslum.
Haslum também criticou as atividades de mapeamento realizadas pelos russos.
“A informação aberta pode ser mapeada, mas quando você entra em águas de outro país e faz isso, não é permitido. Temos que manter todos os assuntos subaquáticos sob controle”, disse a militar.
Vale lembrar que a Suécia está a meses tentando aderir a Otan, e devido a estar tendo muitas dificuldades, isso faz com que fique em alerta ainda maior em caso de uma possibilidade de ofensiva russa, levando em consideração que é de conhecimento público que o governo de Putin sempre se mostrou contra a entrada da Suécia ao tratado.
Além das declarações da Comandante da Marinha Sueca, é importante ressaltar que essa não é a primeira vez que a Rússia é acusada de realizar atividades militares próximas à Suécia. Em 2014, houve um incidente em que um submarino russo foi detectado próximo à costa sueca. Desde então, a Suécia tem aumentado sua cooperação com a Otan e fortalecido suas defesas para se proteger de possíveis ameaças.
Além disso, as tensões entre a Rússia e os países do Báltico aumentaram significativamente desde a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014. A Otan tem aumentado sua presença militar na região, realizando exercícios militares e enviando tropas para os países bálticos. Em resposta, a Rússia tem aumentado sua presença militar na região, o que tem aumentado as preocupações com a segurança na região.
É importante lembrar que as atividades militares russas perto de instalações de energia são uma preocupação séria, pois uma possível interferência nas infraestruturas de energia pode ter impactos significativos na segurança energética da Suécia e de outros países da região do Mar Báltico. Por isso, é essencial que a comunidade internacional esteja atenta a essas atividades e trabalhe para garantir a segurança na região.