12/04/2023 às 13h41min - Atualizada em 12/04/2023 às 13h41min

EUA enviam tropas para realizar atividades militares junto ao exército das Filipinas

Com o nome de Balikatan, as atividades vão acontecer até 28 de abril e contam com mais de 17.600 militares em meio a tensão entre a China e o Taiwan

Redação
Foto: Reprodução
Um senador americano republicano, cujo nome é Lindsey Graham, declarou que apoiaria uma aliança de defesa com Taiwan e enviaria tropas americanas para combater uma possível invasão por parte da China.

Graham, ano passado, pediu o assassinato do presidente russo, Vladimir Putin. 


Em comunicado, através da Fox News, no domingo, o republicano disse que a política dos EUA deveria ser substituída por um novo acordo de defesa que atuasse com uma postura mais rígida. Ele ainda destacou seu apoio na venda de jatos de combate fabricados nos Estados Unidos para Taipei. 

“Então, a pergunta para o Congresso, devemos ter um acordo de defesa com a ilha de Taiwan?” . “Eu estaria muito aberto a usar as forças dos EUA para defender Taiwan, porque é do nosso interesse de segurança nacional fazê-lo”. 
“Acredito na política de Uma China, mas estaria disposto a lutar por Taiwan porque Taiwan é uma democracia”, continuou ele, acrescentando posteriormente que os EUA têm um incentivo econômico para lutar contra a China pela ilha. “90% dos chips de última geração são fabricados em Taiwan”, disse ele. “[China] teria o monopólio da economia digital.” 

Com dezenas de soldados americanos no território de Taiwan, de acordo com o Wall Street Journal, em fevereiro os EUA planejavam aumentar esse número para entre 100 e 200.  

Recentemente, na última quarta-feira (5), o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, se reuniu com o presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, na Califórnia.  

Em uma visita a Taipei, na última sexta-feira (7), o presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, Michael McCaul, disse à Fox News que o Congresso americano iria autorizar uma ação militar de seus soldados contra a China no caso de uma possível invasão de Taiwan. Nancy Pelosi, antecessora de McCarthy, chegou a ir até Taipei no ano passado para se encontrar com o presidente Tsai.  

O presidente dos EUA, Joe Biden, chegou a dizer que usaria a força militar, se necessário, para impedir qualquer tentativa da China de invadir a ilha e sua soberania.  

Pequim reagiu à visita de Tsai à Califórnia lançando ataques simulados em Taiwan no domingo, nada novo, tendo em vista, que em agosto do ano passado, eles disseram que não renunciariam ao uso da força para obter uma reunificação do território de Taiwan. 

Enquanto isso, os Estados Unidos e as Filipinas estão realizando atividades de combate, com ataque e foguetes que afundam barcos nas águas do Mar da China Meridional e do Estreito de Taiwan. 

Os exercícios começaram nas Filipinas um dia depois que a China concluiu três dias de atividades de combate. Já o governo Biden, vem fortalecendo um arco de alianças no Indo-Pacífico para melhor enfrentar a China. 

Ferdinand Marcos Jr, presidente das Filipinas, quer defender seus interesses no Mar da China Meridional através de um pacto de defesa de 2014. Cerca de 12.200 militares dos EUA, 5.400 forças filipinas e 111 contrapartes australianas estão participando dos exercícios. Já a China fez algumas críticas na semana passada à intensificação do destacamento militar dos EUA.
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