19/07/2023 às 17h39min - Atualizada em 19/07/2023 às 17h39min

Brasil soma esforços para sediar a Copa do Mundo Feminina

Decisão do 1º Mundial na América do Sul sairá em maio do ano que vem

Redação
Foto: reprodução

A Copa do Mundo Feminina de Futebol está prestes a começar na Austrália e na Nova Zelândia, um evento que tem potencial para impulsionar o futebol feminino no Brasil, especialmente se a equipe liderada por Pia Sundhage tiver um bom desempenho. Porém, independentemente do resultado desta competição, o Brasil já está voltando seus esforços para aumentar a visibilidade do futebol feminino em 2027, ano da próxima Copa do Mundo. Juntamente com três outras propostas (duas delas multinacionais), o Brasil é um dos finalistas para sediar o campeonato em quatro anos. A decisão será tomada no congresso anual da FIFA em maio de 2024.

Ana Moser, a ministra do Esporte, viajou para as nações anfitriãs da Copa de 2023 para acompanhar o evento e fortalecer a candidatura brasileira. Moser, que recentemente participou do videocast Copa Delas da EBC, discutiu a importância de sediar o evento no Brasil. Segundo ela, essa candidatura faz parte de uma iniciativa maior para desenvolver o futebol feminino no país, que inclui a Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, a ser implementada pelo governo.

Moser disse que a candidatura do Brasil faz parte de um esforço maior para dar mais destaque ao futebol feminino. Ela citou como exemplo o vôlei, que experimentou avanços significativos devido a investimentos contínuos, e expressou a esperança de que a Copa de 2027 pudesse ser um marco nesse esforço. A ministra enfatizou o compromisso do Brasil em lutar pela candidatura na Austrália e na Nova Zelândia.

Até agora, a América do Sul nunca sediou a Copa do Mundo Feminina, apesar de a competição já ter passado pela Europa três vezes e pelos Estados Unidos e China duas vezes cada. A Oceania será a anfitriã pela primeira vez em 2023. A África e a América Central também ainda não sediaram o evento.

No entanto, a África do Sul é uma das candidatas a sediar o campeonato, juntamente com blocos formados por Bélgica, Holanda e Alemanha (representando a UEFA) e Estados Unidos e México (representando a CONCACAF).

Júlio Avellar, diretor de competições da CBF, também participou do Copa Delas e expressou otimismo sobre as chances do Brasil de vencer a candidatura. Avellar destacou que o Brasil já tem a infraestrutura esportiva necessária, graças à Copa do Mundo de 2014, às Olimpíadas do Rio de 2016 e à Copa América de 2019. Ele reconheceu que a competição é acirrada, mas manteve-se positivo sobre as possibilidades do Brasil.

As federações candidatas têm até 8 de dezembro para enviar a documentação necessária à FIFA, que em seguida iniciará as inspeções nos possíveis locais de jogos e treinamentos. Fatma Samoura, secretária-geral da FIFA, expressou entusiasmo com as candidaturas recebidas, ressaltando a força da tradição futebolística dos países candidatos e a crescente popularidade do futebol feminino em todo o mundo.


Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://vale24horas.com.br/.
Fale com a #Redação
Fale com a #Redação
Encontrou algum erro? Quer fazer uma sugestão de matéria? Fale agora mesmo com a redação do Vale 24 Horas