Supremo Tribunal Federal condena ex-presidente Collor por corrupção e lavagem de dinheiro

O STF formou maioria e condenou o ex-presidente Fernando Collor de Mello por corrupção e lavagem de dinheiro.

O julgamento prosseguiu com o voto de diversos ministros, que apresentaram suas argumentações e posicionamentos em relação ao caso. Alguns ministros divergiram da maioria e defenderam a absolvição do ex-presidente Fernando Collor de Mello.

Esses ministros ressaltaram a importância de um processo justo, com a análise criteriosa das provas e a presunção de inocência.
No entanto, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal manteve sua posição e reafirmou a condenação de Collor pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Eles destacaram as evidências apresentadas pela Procuradoria-Geral da República, que apontaram para o recebimento de R$ 29 milhões em propinas por parte do ex-presidente em um caso envolvendo uma subsidiária da Petrobras.

A defesa do ex-senador continuou a alegar a falta de provas contundentes que comprovassem sua participação nos atos ilícitos. Eles argumentaram que as acusações se baseavam principalmente em delações premiadas e indícios, sem provas materiais consistentes.

Apesar das argumentações da defesa, o placar do julgamento se mantém em 6 votos a favor da condenação e 1 voto pela absolvição. Ainda faltam três ministros para votar, o que pode influenciar no resultado final.

Caso a condenação seja confirmada por maioria absoluta, a pena indicada pelo relator é de 33 anos e 10 meses de prisão, o que implicaria em regime fechado para Collor. No entanto, é importante ressaltar que a definição da pena final dependerá das deliberações dos ministros e da aplicação da legislação vigente.