06/09/2024 às 11h09min - Atualizada em 06/09/2024 às 11h09min

Erro médico fatal: homem morre após médico remover órgão errado em cirurgia

A família alega que só descobriu o erro após um especialista identificar o órgão removido como fígado

Redação
Foto: reprodução

Um erro médico resultou na morte de William Bryan, de 70 anos, durante uma cirurgia em um hospital na Flórida, nos Estados Unidos. A família da vítima acusa o cirurgião de ter removido o órgão errado, o fígado, em vez do baço, que era o objetivo da cirurgia.

O caso aconteceu no Hospital Ascension Sacred Heart Emerald Coast, no condado de Walton. William foi internado após sentir fortes dores abdominais e, após exames, os médicos detectaram uma anormalidade no baço. No dia 21 de agosto, o paciente foi submetido a uma esplenectomia laparoscópica para a remoção do baço.

O erro fatal

No entanto, durante o procedimento, o cirurgião Thomas Shaknovsky removeu o fígado de William por engano. De acordo com o escritório de advocacia Zarzaur Law P.A., que representa a família, o erro causou uma "perda de sangue imediata e catastrófica, resultando em morte".

A família alega que só descobriu o erro após um especialista identificar o órgão removido como fígado. O médico legista também encontrou um pequeno cisto no baço de William, o que leva a crer que o cisto era a causa da dor pela qual ele foi inicialmente hospitalizado.

Família busca justiça

A esposa de William, Beverly Bryan, está devastada com a perda do marido e busca justiça. "Meu marido morreu indefeso na mesa da sala de cirurgia do Dr. Shaknovsky. Não quero que mais ninguém morra devido à sua incompetência", disse a viúva em comunicado.

A família contratou advogados e acusa o hospital de negligência médica. Eles alegam que os médicos convenceram William a realizar a cirurgia, mesmo com os riscos envolvidos, e que não foram informados sobre a possibilidade de erros durante o procedimento.

Hospital investiga o caso

O Hospital Ascension Sacred Heart Emerald Coast emitiu uma nota afirmando que está investigando a morte de William e que a segurança do paciente é a principal prioridade. No entanto, a instituição não forneceu mais detalhes sobre o caso.


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