01/09/2023 às 18h39min - Atualizada em 01/09/2023 às 18h39min

Hospital Dr. José Maria Morais lança projeto de acolhimento emocional e atenção

O projeto vai abranger pacientes, familiares e colaboradores

Redação
Foto: divulgação/ PMCF

O Hospital Dr. José Maria Morais, administrado pela Prefeitura de Coronel Fabriciano, lançou um importante serviço de acolhimento emocional e atenção aos pacientes e familiares e colaboradores do hospital. O “Acolher”, consiste em dispor psicólogos e estagiários de psicologia, que se dedicam a atender e auxiliar na superação de medos, angústias, insegurança e muitos outros aspectos emocionais, que são desencadeados a partir do momento da internação do paciente.

O atendimento é feito diariamente por uma equipe de psicologia de 7h até as 23h, que faz o acolhimento desde a recepção até as internações, além de uma atenção especial aos colaboradores do HJMM.

Conforme a diretoria do hospital, a necessidade do serviço se deu a partir de observações feitas nos últimos meses. “Entendemos que seria importante investir um pouco mais nessa linha de cuidado da saúde mental, como forma de aproximar os profissionais que aqui trabalham e os pacientes que procuram o hospital para serem atendidos. Tudo isso, tem proporcionado um atendimento mais humanizado que surte mais efeito a curto, médio e longo prazo, proporcionando uma maior rotatividade de leitos. O paciente, tem se sentido mais seguro e acolhido”, explicou o Diretor Executivo do Hospital, Ernany de Oliveira.

A Psicologia Hospitalar é importante, devido a dimensão psicológica no processo de adoecimento e de vivência da internação hospitalar, que pode vir a ser prolongada e clinicamente complexa. Essas experiências costumam vir acompanhadas de impactos emocionais a pacientes e familiares. Assim, acabam tendo implicações na rotina hospitalar, na comunicação com as equipes de saúde e na recuperação propriamente dita do paciente.

Para a psicóloga, Mariana Vieira, o serviço é muito importante, pois dá suporte psicológico, orienta e também instrui a família, uma vez que os familiares também ficam adoecidos quando um ente é internado. “Precisamos desmistificar o preconceito que tem em relação à saúde mental. Todo mundo precisa ser cuidado, e isso é importante para que o paciente continue o tratamento fora do hospital. Nós, estamos aqui para acolher e mostrar as formas diferentes de como lidar com a dor”, explicou.

O serviço começou a funcionar no último mês e já apresenta resultados. “Eu fiquei internada aqui 22 dias e lembro de cada rosto, de cada pessoa que me ajudou quando eu estava passando por um momento difícil. Tinha hora que eu estava com autoestima baixa, e eles vinham conversavam comigo me ajudava, e hoje eu só tenho mesmo que agradecer pois eles foram importantes na minha vida”, se emocionou a paciente Beatriz Silva.


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