14/05/2024 às 08h30min - Atualizada em 14/05/2024 às 08h30min

Chikungunya mata mais em Minas do que em todo o ano de 2023

Minas Gerais enfrenta um cenário alarmante com a chikungunya, doença antes considerada menos letal que a dengue

Foto: Rede Social
Minas Gerais enfrenta um cenário alarmante com a chikungunya, doença antes considerada menos letal que a dengue. Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) revelam que 62 pessoas já morreram este ano devido a complicações da doença, um aumento de 77% em relação a abril e superando o total de 2023, até então o pior ano da história.
 
O estado concentra mais de 60% dos casos e mortes por chikungunya no país, com 112.980 casos prováveis registrados até 13 de maio, ultrapassando os 102.205 de todo o ano de 2023. Especialistas atribuem o aumento à explosão de arboviroses e à intensa circulação do mosquito Aedes aegypti.

 
Diferentemente da dengue, a chikungunya não possui fatores de agravamento intrínsecos, mas o risco aumenta em pacientes com comorbidades. Um estudo recente da Fiocruz revelou que o risco de morte persiste por até três meses após o início dos sintomas, mudando o paradigma da doença, antes vista como pouco letal.
 
As sequelas da chikungunya podem ser graves, incluindo dores articulares crônicas. O tratamento precoce, com fisioterapia, é fundamental para minimizar as complicações.
 
Dengue também preocupa
 
Minas Gerais enfrenta a pior epidemia de dengue de sua história, com 430 mortes confirmadas e 1.364.180 casos prováveis até o momento. O estado lidera em números absolutos de casos e tem a segunda maior incidência do país, atrás apenas do Distrito Federal.


 
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