09/05/2023 às 16h07min - Atualizada em 09/05/2023 às 16h07min

Novo marco fiscal do Brasil fixa limites de gastos em lei complementar

Relator do projeto destaca impacto positivo na arrecadação e controle de gastos

Redação
Foto: Reprodução/Câmara dos deputados

O relator do projeto do novo marco fiscal do Brasil, deputado Claudio Cajado (PP-BA), confirmou que os parâmetros de crescimento das despesas do governo serão fixados em lei complementar, em vez da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), como prevê a proposta do governo.

O projeto deve ser aprovado na Câmara e terá um impacto positivo na economia, segundo Cajado. Ele acredita que o governo conseguirá aprovar medidas para elevar a arrecadação em mais de R$ 100 bilhões, sem criar novos tributos. 


Cajado está analisando cada uma das 13 despesas que não vão entrar nos limites anuais de gastos estabelecidos pela nova regra.

O novo marco fiscal do Brasil é um tema de grande importância para a economia do país, pois estabelece as regras para o controle das despesas do governo. A decisão de fixar os parâmetros de crescimento das despesas em lei complementar, em vez da LDO, é uma mudança significativa que pode trazer benefícios para a economia brasileira.

A LDO é a lei que estabelece as diretrizes para a elaboração do orçamento anual do governo.

Ela é importante para o planejamento das despesas públicas, mas tem sido alvo de críticas por não ser capaz de garantir o cumprimento das metas fiscais estabelecidas pelo governo.

Com a mudança proposta pelo relator, as despesas do governo terão um limite fixado em lei complementar, o que pode ajudar a controlar o crescimento dos gastos públicos e evitar o aumento do endividamento do país.

O relator também afirmou que o projeto deve ter um impacto positivo na economia, uma vez que o governo poderá aprovar medidas para elevar a arrecadação, sem criar novos tributos. Isso significa que o governo terá mais recursos para investir em áreas estratégicas, como saúde, educação e infraestrutura, o que pode impulsionar o crescimento econômico.

Além disso, o relator está analisando cada uma das 13 despesas que não vão entrar nos limites anuais de gastos estabelecidos pela nova regra. Isso significa que o governo terá que justificar esses gastos e mostrar que eles são essenciais para o funcionamento do Estado.


 


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