05/04/2023 às 10h45min - Atualizada em 05/04/2023 às 10h45min
Boulos rebate vídeo e diz que seu vice será alguém pertencente ao PT
Após a polêmica negativa, o parlamentar se manifestou
Redação
Foto: Reprodução/TV Mesmo depois da conversa com Datena ter viralizado, o deputado federal do Psol, Boulos, consegue enxergar uma possibilidade de fazer uma futura campanha de sucesso com seus aliados políticos.
Após conceder uma entrevista à coluna do portal Metrópoles, Guilherme Boulos trouxe mais polêmica nesta semana ao dizer que se voltar a criar uma chapa terá de vice um integrante do PT.
Ele expôs seu desejo de criar uma frente progressista resistente no estado de São Paulo, com o PT, PCdoB, PV, Rede e o PSOL. Boulos ainda deu destaque ao seu descontentamento com a falta de um projeto para evolução de São Paulo e disse ser esperado que o bolsonarismo tenha um candidato, podendo ser até mesmo o Eduardo Bolsonaro.
Mas, apesar da divergência, Boulos se sente confiante e não vê a polarização política como um monstro em seu caminho. Seu questionamento foi em relação as fake news, tendo em vista que durante o governo Bolsonaro foi muito falado por parte da esquerda sobre combater os possíveis grupos de Telegram de extremistas da direita.
Outra abordagem feita por Boulos foi a de que Ricardo Nunes estaria “forçando” uma rivalidade no campo dos debates e que ele reconhece derrota e vitória dentro da política, além de não ver risco de impeachment contra o presidente Lula este ano. Citando um pouco sobre os processos de governabilidade, Boulos disse que é necessário o governo ter bom relacionamento com Lira, acabando com emendas de relator e orçamento secreto.
De acordo com o parlamentar, o Congresso deveria já estar discutindo o programa Minha Casa Minha Vida e o novo Bolsa Família, além de ter feito críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Em relação ao retorno de Bolsonaro ao Brasil, Boulos chegou a dizer que deseja ver Bolsonaro no banco dos réus respondendo sobre jóias e pelas atitudes na pandemia, incluindo a falta de realização da compra das vacinas previamente e citou o escândalo da Covaxin.