29/07/2024 às 14h17min - Atualizada em 29/07/2024 às 14h17min

Desrespeito? Diretor artístico nega zombaria à "Última Ceia" em cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos

O diretor artístico, Thomas Jolly, tentou justificar a escolha, afirmando que a intenção era celebrar a diversidade

Redação
Foto: reprodução

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, que prometia celebrar a diversidade e a união, acabou gerando uma onda de críticas e debates acalorados em todo o mundo. Um dos momentos mais controversos foi a representação da "Última Ceia", com a presença de drag queens, que foi interpretada por muitos como uma zombaria à fé cristã.

O diretor artístico, Thomas Jolly, tentou justificar a escolha, afirmando que a intenção era celebrar a diversidade e os valores olímpicos. No entanto, a Conferência Episcopal Francesa, entre outras entidades religiosas, condenou a representação, alegando falta de respeito às crenças cristãs. A polêmica coloca em xeque a liberdade artística e o respeito às diferentes crenças em um evento de caráter global como os Jogos Olímpicos.

"Nunca encontrarão da minha parte nenhuma vontade de zombar, de difamar nada. Eu queria fazer uma cerimônia que reparasse, que reconciliasse. Que também reafirmasse os valores da nossa República", disse Thomas Jolly, em entrevista ao BFMTV

Jolly esclareceu que a "Última Ceia" não foi sua inspiração para a cena. "A ideia era fazer um grande festival pagão ligado aos deuses do Olimpo... Olimpismo", afirmou. O diretor artístico defende que a cena buscava celebrar a diversidade e a inclusão, valores que, segundo ele, estão presentes tanto no olimpismo quanto na França.


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