07/01/2024 às 21h39min - Atualizada em 07/01/2024 às 21h39min

Atualização: Sargento da PM baleado em BH tem morte cerebral confirmada

Homem que atirou contra militar estava em saída temporária

Foto: Rede Sociais

Médicos do Hospital João XXIII confirmaram a morte cerebral do sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, na tarde desta segunda-feira (8). O militar foi baleado na cabeça, à queima-roupa, por um homem que reagiu a uma abordagem na noite de sexta-feira (5), no bairro Novo Aarão Reis, na região Norte da capital.

O sargento Roger Dias da Cunha era casado e tinha uma filha recém-nascida. Ele atuava na Polícia Militar há cerca de 10 anos.

O homem que atirou contra o sargento, de 25 anos, está preso preventivamente. Ele estava em saída temporária do sistema prisional no dia do crime.

O caso

O militar foi atingido por disparos à queima-roupa na noite dessa sexta-feira (5), quando guarnições do 13º Batalhão perseguiam dois suspeitos na Avenida Risoleta Neves. Em dado momento, o motorista teria perdido o controle da direção e batido contra um poste. Após o acidente, os suspeitos desceram do carro e continuaram a fuga a pé.

Um deles foi alcançado por um sargento. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o militar se aproxima do suspeito e da ordem de parada, mas é surpreendido pelo criminoso, que saca uma arma e atira à queima-roupa contra o policial.

O militar foi socorrido por colegas para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Venda Nova, mas dada a complexidade do caso, foi encaminhado ao João XXIII.

Reação

A morte do sargento Roger Dias da Cunha causou comoção na sociedade. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), lamentou a morte do policial e cobrou mudanças nas leis de saída temporária.

"A morte do sargento Roger é uma perda irreparável para a Polícia Militar e para todo o estado de Minas Gerais. Um jovem policial, pai de família, que foi cruelmente assassinado por um criminoso que estava em liberdade temporária. Isso não pode mais acontecer. É preciso rever essas leis que permitem que criminosos perigosos voltem às ruas", disse Zema.


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