03/08/2023 às 15h10min - Atualizada em 03/08/2023 às 15h10min

Mulheres agridem suspeito de assédio sexual e o arrastam até batalhão da PM em SP

Caso ocorreu em ônibus que fazia itinerário Unisa-Campus 1/Terminal Santo Amaro, na Zona Sul. A SPTrans disse que o motorista do coletivo conduziu o veículo à unidade policial mais próxima.

Redação
Foto: Reprodução

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram um episódio chocante ocorrido em um ônibus na Zona Sul de São Paulo. Passageiras do coletivo reagiram com socos e chutes contra um homem suspeito de assédio sexual às mulheres dentro do veículo. Posteriormente, elas o levaram arrastado até um batalhão da Polícia Militar.

O incidente aconteceu no último sábado (29) no cruzamento entre a Avenida Senador Teotônio Vilela e a Avenida Atlântica, dentro de um ônibus que fazia o itinerário Unisa-Campus 1/Terminal Santo Amaro, da Transwolff.


Nos vídeos compartilhados, é possível ouvir uma das passageiras pedindo ao motorista para parar o ônibus e permitir que o suspeito descesse. Outra passageira aponta que o homem estava com o zíper aberto, e diversas mulheres o agrediram com socos e chutes. Algumas pessoas pedem para que as agressões parem.

Uma das passageiras que participou da ação declarou que embora o homem seja um ser humano, ele é um "pilantra" e questionou se alguém defenderia um indivíduo que possa cometer crimes graves como estupro.

Após a abordagem no ônibus, as passageiras levaram o suspeito até o 27º Batalhão da Polícia Militar, localizado no Parque América. No entanto, as mulheres não registraram ocorrência na delegacia da área, embora tenham sido orientadas pelos policiais a fazê-lo. Todos os envolvidos foram liberados, conforme informado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP).

A SPTrans, responsável pelo transporte público municipal, repudiou veementemente qualquer tipo de assédio e abuso no transporte público e destacou que trabalha na prevenção e combate a casos de violência sexual em ônibus.

A empresa também enfatizou que o motorista do coletivo agiu conforme o protocolo repassado aos profissionais do transporte público, conduzindo o veículo até a unidade policial mais próxima após ser informado sobre o incidente de assédio sexual. O objetivo é garantir que as vítimas possam registrar o boletim de ocorrência e receber o devido amparo das autoridades policiais.


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