Nesta quinta-feira (25), durante o Dia da Indústria, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, divulgou que haverá impostos reduzidos para carros com valor de até R$ 120 mil no Brasil.
O anúncio ocorreu após uma reunião de Alckmin com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, membros da equipe econômica e representantes do setor automotivo no Palácio do Planalto.
Os ajustes variam de 1,5% a 10,7% e são determinados por três critérios principais. O primeiro atendido é o aspecto social: quanto menor o valor do carro, maior será o desconto aplicado no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e no Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins). O segundo seguido é a eficiência energética, ou seja, veículos com menor seguiram comandos mais expressivos nos impostos. Por fim, a densidade industrial é considerada, ou seja, quanto maior a produção realizada pelas montadoras brasileiras, maior será o benefício aplicado.
Alckmin também mencionou que os descontos podem ser ainda maiores, uma vez que os fabricantes terão a opção de realizar vendas diretas, o que reduzirá ainda mais o preço dos veículos.
"Se o carro atender aos três critérios - ser mais barato, poluir menos e ter uma maior proporção de produtos fabricados no Brasil - o desconto será maior. Além disso, se for vendido diretamente, o desconto será aumentado".
O ministro enfatizou que, com todas essas reduções, espera-se que o carro mais barato do país, que atualmente custa cerca de R$ 68 mil, possa ser adquirido por menos de R$ 60 mil.
Essas medidas anunciadas por Alckmin na indústria automobilística fazem parte de um conjunto de regulamentações direcionadas para o setor industrial como um todo, no contexto do Dia da Indústria.