O caso envolvendo a morte trágica do ator e drag queen Yago Henrique França, de 29 anos, em março deste ano, na cidade de Itapecerica da Serra, em São Paulo, está tomando novos rumos conforme as investigações avançam.
De acordo com informações da Polícia Civil, surgiram evidências que apontam para a participação de duas pessoas no planejamento do crime. Segundo as mensagens trocadas entre os envolvidos, discutiram detalhes sobre o pagamento ao assassino, contratado por R$ 10 mil para executar o homicídio.
Informações recentes revelam que o ator e drag foi queimado vivo em um suposto "ritual demoníaco". Denúncias feitas à Justiça pelo Ministério Público de São Paulo indicam que adereços religiosos foram encontrados no local do crime.
Segundo trecho do documento do Ministério Público: "A vítima se encontrava viva quando seu corpo foi queimado, vindo a óbito por asfixia que antecedeu-se à carbonização praticamente total do corpo".
Uma das principais suspeitas no caso, conhecida como drag queen Lunna Black, teria admitido à polícia que pagou R$ 10 mil a um assassino de aluguel para matar Yago e ocultar seu corpo.
Além disso, o cabeleireiro Robson Pereira e seu namorado, identificado como pai de santo Lucas Santos, foram detidos por envolvimento no crime. As prisões ocorreram no Bairro Capão Redondo, localizado na zona sul da capital paulista.