O presidente Lula ao ser questionado por suas declarações polêmicas, disse em entrevista a uma estatal de Portugal neste domingo dia 23, como é a posição atual do Brasil nesse contexto:
“Nós nunca pedimos para que Europa e EUA tivessem outro comportamento. O que nós queremos é que eles também comecem a falar em paz”.
Lula também comentou a respeito da posição do Brasil em relação a guerra:
“O Brasil não tem posição ambígua. O Brasil tem uma decisão muito clara: condenou a Rússia por invadir o espaço territorial da Ucrânia. Ponto. Esse é o comportamento público do Brasil”, afirmou à RTP.
“O que o Brasil não quer é se alinhar à guerra. O Brasil quer se alinhar a um grupo de países que precisam trabalhar para construir a paz. Se todo mundo se envolve diretamente na guerra, a pergunta que eu faço é: quem é que vai conversar sobre paz?”, acrescentou.
Nesta terça-feira dia 25, o presidente Lula vai fazer parte de uma sessão solene de boas-vindas na Assembleia da República de Portugal, e ao ser questionado sobre o que pensa em relação ao posicionamento de Portugal diante da guerra e da União Europeia ele disse:
“Eu não tenho o direito, a autoridade de dizer qual é a posição correta de Portugal. O máximo que eu posso fazer é dizer qual é a posição do Brasil, e, da mesma forma que respeito as decisões dos outros, gostaria que respeitassem a do Brasil”, disse Lula.
“E o Brasil trabalha na possibilidade de construir a paz no mundo porque a guerra não leva a nada, não produz nada de positivo. Produz morte, desemprego e destruição”, concluiu.
Fato é que as recentes falas do presidente causaram atrito entre alguns líderes mundiais, e após ter dado essas declarações a mídia portuguesa, Lula buscou passar uma visão de que é um líder de uma nação que deseja manter bom relacionamento com um membro de um bloco no qual o Brasil faz parte e realizar transações comerciais sem sofrer pressão para apoiar um lado ou uma causa.