De acordo com as alegações da inteligência dos EUA sobre documentos vazados do Pentágono, a agência de inteligência Mossad de Israel estava encorajando protestos contra o regime do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu nas últimas semanas.
A alegação é de que o Mossad defendia que seus funcionários e os cidadãos israelenses protestassem contra as reformas judiciais propostas pelo novo governo israelense, de acordo com a inteligência.
Tanto o Mossad quanto o escritório de Netanyahu rejeitaram as acusações através de um comunicado à Fox News Digital.
"O relatório que foi publicado durante a noite na imprensa americana é mentiroso e sem qualquer fundamento. O Mossad e seus altos funcionários não encorajaram – e não encorajam – o pessoal da agência a se juntar às manifestações contra o governo, manifestações políticas ou qualquer atividade política", escreveu o gabinete do primeiro-ministro em nome do Mossad.
"O Mossad e seus altos funcionários não se envolveram na questão das manifestações e estão dedicados ao valor do serviço ao Estado que tem guiado o Mossad desde sua fundação".
"O Departamento de Defesa está revisando ativamente o assunto e fez um encaminhamento formal ao Departamento de Justiça para investigação", disse o Pentágono à Fox.
Em Israel, os protestos continuam por todo o país e os confrontos são intensos. Netanyahu decidiu interromper o processo de reforma no final de março, quando os protestos atingiram seu pico. A próxima sessão parlamentar começa em 30 de abril.