Finlândia se torna o 31º integrante da OTAN

O ministro das Relações Exteriores, Pekka Haavisto, fez o processo de adesão, nessa terça-feira (4), ao levar um documento oficial ao secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, na sede da Otan.

Após a invasão na Ucrânia, a Finlândia e a Suécia deixaram de lado a neutralidade. Atualmente a única coisa que impediu a Suécia de também aderir ao tratado foi a Turquia e Hungria terem se manifestado contra através de suas posições.

Invadida pela União Soviética, em 1939, a Finlândia ficou fora da OTAN durante a Guerra Fria. 

Por ter entrado na OTAN a Finlândia está sob o Artigo Cinco da aliança, a promessa de defesa coletiva de que um ataque a um membro dá no  mesmo que fazer um ataque contra todos. 

A OTAN foi criada no início da era da Guerra Fria com objetivo de combater a ameaça do oriente, que começou imediatamente após os Aliados derrotarem a Alemanha. 

A Ucrânia e a Geórgia também pretendem aderir a OTAN tendo em vista que a Geórgia já possui terras sob domínio russo atualmente. 

A tempos Putin cita que a ameaça de expansão da OTAN para a Ucrânia foi uma de suas principais razões para dar início a invasão. 

Por enquanto o Kremlin prometeu reforçar suas forças e o governo de Putin fez o anúncio de planos para implantar armas nucleares na Bielorrússia, vizinha da Rússia, na qual Putin tem boa relação com o ditador do país. 

A Suécia tem causado preocupação por parte do líder húngaro, Viktor Orban que é um dos aliados mais próximos de Putin. 

Também causou desentendimento com a Turquia ao se recusar a extraditar suspeitos que o presidente Recep Tayyip Erdogan vincula a uma tentativa de golpe de 2016.