28/03/2023 às 10h12min - Atualizada em 28/03/2023 às 10h12min
Armênia segue sendo ameaçada pelo governo de Putin
Ao pretender confirmar apoio ao tribunal penal internacional o governo Russo reage
Redação
Foto: Reprodução/kremlin.ru A Arménia, que é membro de uma aliança militar pró Rússia, ao informar que pretende apoiar as decisões tomadas pelo tribunal penal internacional, segue sendo ameaçada pelo governo de Vladimir Putin.
Isto se deve ao fato que caso eles se unam aos países que consideram Putin um criminoso de guerra, lhes é concebido o dever de seguir o protocolo e diretrizes de ordem de prisão para o líder Russo.
Vale lembrar que a Rússia detém domínio de regiões de alguns países do leste europeu como é o caso da Geórgia, e tem poder de domínio "ameaçador" para com alguns países pertencentes a sua aliança militar.
No caso da Geórgia, ainda hoje existe uma extrema tensão por parte de muitos civis com o agravante da guerra na Ucrânia ser uma demonstração de que a Rússia não abre mão dos territórios no qual ela considera jamais terem merecido ser separados da antiga URSS e existe um temor que aconteça algo parecido com o que houve na região da Chechênia.
Conheça sobre o conflito Russo-Georgiano A Geórgia obteve a independência da União Soviética em 1991. Mas, o conflito ocorre em agosto de 2008 entre a Geórgia de um lado e a Rússia e os separatistas da Ossétia do Sul e da Abecásia.
Metade da Ossétia do Sul havia ficado sob o controle de um governo apoiado pela Rússia, mesmo nunca tendo sido reconhecido internacionalmente.
A região de Akhalgori, e a maioria das aldeias vizinhas a Tskhinvali se mantiveram pertencentes à Geórgia. Em 9 de agosto, através de forças navais, a Russia bloqueou uma parte da costa da Geórgia e desembarcaram fuzileiros na costa da Abecásia. A marinha georgiana tentou intervir, mas foi derrotada.
As forças russas e abecasis atacaram o Vale de Kodori, pertencente a Geórgia. e logo depois invadiram as bases militares na Geórgia ocidental, que depois de cinco dias recuaram Após deixar que os russos entrassem no território e ocupassem as cidades de Poti, Gori, Senaki e Zugdidi.
Obteve-se um acordo de cessar-fogo no dia 12 de agosto com intermédio da União Européia, assinado pela Geórgia em 15 de agosto, em Tbilisi e pela Rússia em 16 de agosto, em Moscou
Depois de ter conquistado seus objetivos, no dia 17 de agosto, o presidente Medvedev anunciou a retirada das forças russas e deu início então as trocas de prisioneiros.
No dia 9 de setembro 2008, por parte da Rússia foi declarado que ainda haveria ocupação de alguns locais da Ossétia. De acordo com o ministro das relações exteriores, Sergey Lavrov, a presença militar do seu país na Abecásia e na Ossétia do Sul seria útil para manter o controle da região.
Somente em 26 de agosto de 2008 a Rússia reconheceu a independência das regiões separatistas.