Entenda como começou a onda de protestos em Israel

Um acontecimento inesperado que ocorreu nesta segunda-feira (27) foi uma reunião entre o primeiro-ministro com seus assessores, e é esperado que desta reunião saia a decisão do que veremos nos dias seguintes.

Entenda a origem deste caso

O parlamento Israelense (knesset), a partir do momento em que a nova reforma fosse aprovada, teria o poder de aprovar leis sem que estes passem por revisão judicial. Este acontecimento para muitos facilitaria que os governantes tomem decisões que afetam a nação de modo que nada possa os confrontar. 

Isso tudo aconteceria tendo em vista que o sistema constitucional utiliza-se de leis básicas para atuação na sociedade. Porém, para ser aprovada essa mudança, serão necessárias três votações, apesar de que apenas o fato de existir a possibilidade de uma mudança desse nível ser aplicada já causa tumulto extremo por parte da oposição que chegou a comparar o projeto com os extremistas islâmicos que a tempos ameaçam a existência de Israel. 

Simcha Rothman, presidente do comitê no qual deu o passo adiante com esse projeto, foi duramente criticado e ofendido pela gravidade do que está sendo tratado. 
O governo de Benjamin Netanyahu (primeiro-ministro) ressurge desta vez trazendo uma imagem que trás medo do conservadorismo para muitos. E este medo é visto até mesmo por militares que se uniram aos protestos ou se recusaram a serem reservistas. 

Por Netanyahu ter demitido o ministro da defesa Yoav Gallant, justo quando este mesmo solicitou que houvesse uma paralisação nesta reforma, a onda de protestos chegou a tomar conta do país em diversas áreas com estradas bloqueadas e conflitos pelas ruas, todos seguidos de manifestantes erguendo a bandeira de seu país, este que tem um símbolo tão marcante com um povo podendo passar por mais uma situação histórica, desta vez, na volta ao poder de um líder que atuou com atitudes vistas com bons olhos por alguns durante seu governo passado e durante a pandemia.