10/02/2023 às 14h58min - Atualizada em 10/02/2023 às 14h58min

​Timóteo apresenta reivindicações ao vice-governador de Minas Gerais

Reforma geral no Hospital Vital Brazil, alça rodoviária da MG-760, e recuperação da encosta da APAE foram alguns dos temas tratados

Redação
Foto: Divulgação/PMT

O vice-governador de Minas Gerais Professor Mateus Simões participou na tarde dessa quinta-feira (9) de um encontro no auditório da Prefeitura de Timoteo que reuniu o prefeito Douglas Willkys; o vice-prefeito José Vespasiano Cassemiro, o Professor Vespa; o deputado federal Hercílio Coelho Diniz; secretários municipais; representantes da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana do Vale do Aço (ARMVA); Fundação São Francisco Xavier; vereadores; representantes do Corpo de Bombeiros; Polícia Militar; conselhos municipais; e entidades do município.  

O vice-governador aproveitou o encontro para agradecer o apoio à eleição em primeiro turno da chapa composta por ele e pelo governador Romeu Zema. A sua visita, segundo explicou, visa promover uma aproximação do governo do Estado com os municípios da região. Também foram apresentadas algumas reivindicações importantes para Timóteo. Numa reunião mais cedo no gabinete da Prefeitura, Douglas Willkys reiterou a necessidade da construção de alça rodoviária para receber o fluxo de veículos da MG-760, demanda essa que necessita de apoio do governo do Estado para a sua viabilização. 


Hospital Vital Brazil 
 
Já no encontro com as lideranças municipais foram apresentadas três demandas urgentes pelo Município. A primeira delas, apresentada pelo secretário municipal de Saúde e Qualidade de Vida Eduardo Morais diz respeito ao Hospital e Maternidade Vital Brazil adquirido pelo Município e que atende as cidades da macrorregião de Timóteo e Coronel Fabriciano. De acordo com o secretário, o Hospital impacta diretamente uma população de 217 mil habitantes e além dos pacientes da região também recebe usuários do Vale do Rio Doce e Médio Piracicaba. 

Eduardo Morais fez um breve histórico da instituição que hoje possui 85 leitos SUS, incluindo leitos de UTI Pediátrica. Conforme explicou o prédio precisa de uma reforma geral, haja vista que ele data de 1952, ou seja possui 70 anos de existência. Outras necessidades desse importante equipamento público são a expansão do segundo pavimento que ampliaria o número de leitos; a substituição de todo o parque tecnológico e de climatização; além da ampliação da oferta de serviços. Eduardo mencionou que atualmente a região têm um déficit de 400 leitos e que essas intervenções que são embasadas em um estudo técnico, estimam a necessidade de aporte de R$ 40 milhões em investimentos. 

APAE 

Outras duas demandas evadas ao governo do Estado, dessa vez pelo secretário municipal de Planejamento, Eduardo Henrique, estão relacionadas à contenção de encosta na Rua Efigênia Pereira Bittencourt, no Bairro Timirim, nos fundos da APAE. A chuva desse ano agravou a situação do talude sobre o córrego Timóteo. Eduardo Henrique lembrou que em 2014 o Estado contratou um projeto de prevenção para a área, situação que se tornou crítica após a realização de obras de esgotamento sanitário no local e das chuvas. Inicialmente o projeto estava orçado em R$ 8 milhões e pelas últimas informações recebidas o levantamento se encontra na Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, ligada ao Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional. 

Outras duas situações mencionadas pelo secretário de Planejamento se referem ao recapeamento dos principais corredores viários do Município. Nesse caso foram citadas a Avenida Ana Moura, no bairro de mesmo nome, num trecho de 6,3 km sendo que 4,4 km estão em situação crítica, e as Avenidas Alexandre Torquetti e Pinheiros, na regional Leste, cuja extensão é de 7,1 km com 5,3 km em situação complicada por causa dos buracos. Como trata-se de pavimentos antigos, com mais de 30 anos, as restaurações realizadas já não surtem mais o efeito esperado. 

Infraestrutura e logística 

Ao abordar os problemas enumerados pelos representantes de Timóteo, o vice-governador reconheceu a necessidade de construção de uma alça rodoviária para receber o fluxo de veículos da MG-760 e que essa questão precisa ser resolvida “pois trata-se de um problema sério de infraestrutura e de logística”.  

Professor Mateus admitiu os muitos desafios na área de saúde e que o governador Romeu Zema continuará fazendo investimentos na área de saúde. Sobre a queda do barranco próximo à APAE, o vice-governador disse que é preciso pressionar o Ministério do Desenvolvimento Regional para que o dinheiro seja liberado para a contenção da encosta. 

Sobre a pavimentação de vias urbanas, Professor Mateus admitiu que não há recursos do Estado para obras urbanas nos municípios e que a alternativa é buscar emendas parlamentares. “O governo não tem lastro orçamentário para os municípios nessa área”, esclareceu, mas lembrou que essa é uma questão que preocupa embora o governo esteja trabalhando na recuperação das estradas estaduais.  

Entretanto ele ponderou que uma alternativa é a privatização da Cemig, Copasa e Gasmig que, na sua opinião, realizam uma prestação de serviço ruim ao povo mineiro. “O governo do Estado não tem interesse nesses recursos (da venda das estatais) que seriam alocados 100% para os municípios”, pontuou o vice-governador. 


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