18/06/2024 às 11h07min - Atualizada em 18/06/2024 às 11h07min

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 2

Com adicionais, valor médio do benefício está em R$ 683,75

Redação
Foto: Lyon Santos/ MDS

A força-tarefa da Cemig que atuou na recomposição do sistema elétrico no Rio Grande do Sul encerrou a missão no início do mês de junho, após 27 dias de intensa atuação nos trabalhos de apoio emergencial ao estado.

Ao todo, foram mobilizados 21 empregados nesta ação, que contou com um engenheiro, técnicos e eletricistas nas operações terrestres, além de uma equipe composta por um piloto e um técnico de manutenção de aeronaves, que atuaram no suporte aéreo nas operações.

A primeira equipe da Cemig partiu de Minas Gerais no dia três de maio (3/5), para auxiliar a distribuidora RGE. O piloto e o especialista em manutenção de aeronaves realizaram vários sobrevoos na região, transportando técnicos e equipamentos, conforme a necessidade da distribuidora local. Foram realizados, pela aeronave da Cemig, 34 horas de voo e inspecionados cerca de 200 km de rede elétrica no RS.

Além disso, a companhia disponibilizou para a distribuidora Equatorial CEEE cinco quadriciclos-fora de estrada e cinco geradores, que foram essenciais para abastecer as bombas da Sabesp. Os técnicos e eletricistas da Cemig que atuaram em campo contabilizaram 552 horas de trabalho, durante o período em que se revezaram na operação das unidades de geração móvel enviadas pela companhia. Esses equipamentos garantiram o fornecimento de energia para as bombas que fizeram o escoamento de água no Bairro Sarandi, em Porto Alegre, um dos mais afetados pelas enchentes.

Cadastro

Desde julho do ano passado, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 170 mil de famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em compensação, 200 mil famílias foram incluídas no programa neste mês. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.

Regra de proteção

Cerca de 2,58 milhões de famílias estão na regra de proteção em junho. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 370,54.


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