11/04/2024 às 06h18min - Atualizada em 11/04/2024 às 06h18min

"Drogas Zumbi" Invadem presídios mineiros: desafio à segurança pública

As "drogas zumbi", conhecidas como K, representam um crescente desafio à Segurança Pública em Minas Gerais

Foto: Reprodução vídeo/TV record
As "drogas zumbi", conhecidas como K, representam um crescente desafio à Segurança Pública em Minas Gerais. Especialistas alertam para o aumento de mortes e violência dentro dos presídios devido ao uso dessas substâncias.

Sintéticas e de fácil camuflagem, as drogas K dificultam a detecção durante revistas. A falta de scanners corporais e equipamentos de segurança agrava o problema.


Os efeitos devastadores das drogas K incluem alterações mentais graves (psicose, paranoia, delírios e alucinações), quadros de ansiedade, agitação, agressividade, problemas cardíacos, convulsões e até óbito.

Nos presídios, a superlotação e a falta de controle facilitam o tráfico. A maior agressividade entre os usuários leva a rebeliões e transtornos, desafiando a segurança dos agentes penitenciários.

Em Ribeirão das Neves, 13 detentos morreram em dois presídios desde dezembro, sendo sete nos últimos 10 dias no presídio Inspetor José Martinho Drumond. As causas das mortes apontam para suposta overdose de K, mas ainda estão sob investigação.

A Sejusp informa que revistas rotineiras em visitantes e celas, além de campanhas sobre os malefícios das drogas, são medidas para conter o problema. No entanto, a ineficácia dessas medidas é evidente no aumento do uso de drogas dentro dos presídios, fragilizando a segurança e gerando estresse aos agentes penitenciários.

Em BH, traficantes "barraram" a venda da droga após um "teste de qualidade" resultar em "piripaque" coletivo, evidenciando os perigos do consumo.

As diferenças entre as drogas K se resumem à forma de apresentação: K2 (borrifada em papel), K4 (borrifada em tabaco) e K9 (misturada a outros entorpecentes, como a "supermaconha").

O combate ao tráfico e à entrada de drogas nos presídios, o investimento em segurança e tecnologia, a ampliação de campanhas de conscientização e a busca por soluções eficazes para o problema das drogas K são desafios para o futuro.
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