A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) aguarda a finalização de um laudo para concluir o inquérito que apura a morte de Jéssica Vitória Canedo, de 22 anos. A jovem foi encontrada morta em sua casa em Araguari, no Triângulo Mineiro, no dia 22 de dezembro.
A PCMG informou que a investigação está em "estágio avançado" e que o laudo é a única pendência para a conclusão do inquérito. A instituição não informou qual documento seria esse.
"Tão logo todos os procedimentos sejam finalizados, outras informações serão repassadas", afirmou a PCMG.
A informação foi divulgada duas semanas após o proprietário do perfil "Choquei", o goiano Raphael Souza, prestar depoimento à PCMG. Segundo a Polícia Civil, o depoimento ocorreu por meio de videoconferência, com presença do advogado de Raphael e do delegado Felipe Oliveira Monteiro, que preside a investigação.
A "Choquei" foi uma das páginas que compartilhou a história supostamente inventada da relação de Jéssica com o humorista Whindersson Nunes. Segundo a página, Raphael "apresentou fatos e documentos que contribuem para elucidar o episódio e dar a real dimensão do papel da Choquei no caso".
O proprietário também justificou ter sido outro perfil o "gerador da notícia falsa" e que a "Choquei" republicou o conteúdo. Disse, ainda, ter disponibilizado provas dos procedimentos adotados pela página assim que comprovada a inveracidade do conteúdo.
Novas publicações
A "Choquei" estava com as publicações paralisadas desde a data da morte de Jéssica. No entanto, na última sexta-feira (5 de janeiro), a página voltou a fazer publicações nas redes sociais após ficar duas semanas sem posts.
Em um dos posts, a página publicou uma nota de esclarecimento sobre o caso de Jéssica. O texto afirma que a "Choquei" "lamenta profundamente o ocorrido" e que "a morte de Jéssica é uma tragédia".
A nota também afirma que a página "não teve qualquer intenção de prejudicar Jéssica" e que "se solidariza com a família e amigos da jovem". Ainda no post, a "Choquei" afirma que "está colaborando com as investigações da Polícia Civil" e que "está aberta a qualquer esclarecimento".