02/09/2023 às 09h08min - Atualizada em 02/09/2023 às 09h08min

Reforma da ponte queimada recebe apoio de municípios e entidades

Os municípios de Pingo-d’Água e Marliéria, juntamente com o apoio do Instituto Estadual de Florestas (IEF)

foto: Prefeitura de Pingo-d’Água
Os municípios de Pingo-d’Água e Marliéria, juntamente com o apoio do Instituto Estadual de Florestas (IEF), da empresa Cenibra e do Departamento de Estradas e Rodagens de Minas Gerais (DER-MG), iniciam o processo de restauração da histórica Ponte Queimada, localizada sobre o rio Doce. Embora as datas de início e término da obra não estejam definidas, o prazo previsto para conclusão é de um ano.

HISTÓRIA DA PONTE QUEIMADA


A Ponte Queimada, que se estende por 200 metros, liga os municípios de Marliéria e Pingo-d’Água sobre o rio Doce, e é um dos acessos ao Parque Estadual do Rio Doce. Sua denominação provém de um incêndio ocorrido em 1793, cujas causas ainda são objeto de debate. Índios acusam soldados e os militares acusam os índios na época.

Recentemente, em 21 de agosto, a ponte sofreu danos significativos devido a um incêndio criminoso.

O prefeito de Marliéria, Hamilton Lima, afirmou que, em parceria com o prefeito de Pingo-d’Água, Luiz Paulo Coelho, está em negociações para a doação de madeira pela Cenibra. A mão de obra será fornecida pelos municípios. “A estrutura da ponte, que consiste em pilares de concreto e vigas de aço, está intacta. Apenas as partes de madeira foram afetadas pelo incêndio e serão restauradas”, ressaltou Hamilton Lima.

Apesar de o DER-MG inicialmente alegar que o trecho não está sob sua responsabilidade, Luiz Paulo confirmou que o órgão prestará suporte técnico na restauração. “Temos um compromisso firmado com o IEF, DER e Cenibra. As madeiras doadas serão tratadas pelos municípios e o DER será responsável pela instalação técnica”, disse.

A reforma da ponte é crucial não apenas por seu valor histórico, mas também por sua importância logística para os municípios envolvidos.
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