Na manhã de ontem (8), um indivíduo de 39 anos foi atingido por tiros no braço esquerdo e no lado direito do abdômen. O incidente ocorreu na avenida Carlos Chagas, no bairro Cidade Nobre, em Ipatinga, no Vale do Aço, e os suspeitos são vizinhos da vítima.
De acordo com uma testemunha, a motivação para o ataque pode ter sido uma saudação do homem alvejado a uma jovem na rua, o que desagradou seu namorado de 20 anos, resultando em uma discussão. A mãe da moça também mencionou um episódio anterior em que a vítima teria agredido sua filha, possivelmente desencadeando os tiros.
A ação criminosa se deu da seguinte forma: o homem de 39 anos estava dirigindo um veículo Corsa prata quando foi surpreendido por uma dupla em uma motocicleta. Rapidamente, os indivíduos dispararam contra o carro. Segundo o COPOM, após o ataque, os suspeitos fugiram em direção ao Bairro Vila Celeste.
Quando a polícia chegou ao local, encontrou o veículo com as janelas fechadas e trancado, apresentando marcas de tiros na porta do motorista. No entanto, não havia ninguém nas proximidades, o que intrigou as autoridades.
Em seguida, foi relatado às autoridades que havia uma pessoa ferida próximo à ponte que conecta os bairros Vila Celeste e Cidade Nobre. Uma equipe isolou a área onde o veículo foi encontrado, enquanto outra se dirigiu ao local em que a vítima estava caída.
Os policiais encontraram o homem no chão, consciente, porém com ferimentos no braço esquerdo e no lado direito do abdômen. Ele conseguiu fornecer seu nome aos policiais e descreveu os dois indivíduos em uma motocicleta escura que realizaram os disparos. O SAMU foi acionado e levou a vítima ao Hospital Márcio Cunha.
Uma possível causa do ataque é um desentendimento entre vizinhos
No hospital, após receber os cuidados necessários, a vítima informou à polícia que um homem de 35 anos, sogro do rapaz de 20 anos, estava na garupa da motocicleta e foi o responsável pelos disparos. O jovem conduzia a motocicleta. A vítima também relatou que, após ser atingida, desceu do veículo e correu em direção à ponte, onde acabou caindo e fingindo estar desacordada. Ele acredita que os agressores acreditaram que ele estava morto, pois ouviu um deles dizer: "Vamos embora que este aí já era".
A polícia realizou uma busca no local de trabalho do suspeito mais velho, onde foi informada de que ele chegou por volta das 7h00 e saiu às 10h20 para lidar com uma "questão familiar". Esse horário coincide com o momento do ataque, que ocorreu às 10h48.
Os procedimentos periciais foram realizados no local, enquanto o veículo da vítima, que possuía pendências no licenciamento, foi levado a um pátio credenciado, onde ficará à disposição das autoridades policiais.
As autoridades continuam realizando diligências na tentativa de localizar os supostos responsáveis pelo ataque a tiros.