29/05/2024 às 07h38min - Atualizada em 29/05/2024 às 07h38min
Vídeo: Vingança motiva crime em concessionária de MG: vendedor é morto a tiros por cliente insatisfeito
Um vendedor de carros, identificado como Alexandre dos Santos Queiroz, de 65 anos, foi morto a tiros dentro da concessionária em que trabalhava
Foto: Rede Social Um vendedor de carros, identificado como Alexandre dos Santos Queiroz, de 65 anos, foi morto a tiros dentro da concessionária em que trabalhava, no bairro São Luiz na tarde desta terça(28). O autor do crime, o cliente Marcelo Lima de Barros, de 57 anos, confessou à Polícia Militar (PM) que agiu movido por vingança, ressentimento que se arrastava há dois anos por um reparo mal feito no veículo dele.
Segundo relatos de funcionários e clientes da concessionária, Marcelo chegou ao local por volta das 14h, em aparente tranquilidade. Sem qualquer hesitação, ele se dirigiu à vítima e disparou cinco tiros, atingindo-a nas costas e na cabeça. Após a execução, o atirador fugiu do local em um carro branco, demonstrando frieza e premeditação.
Prisão e confissão: um histórico de insatisfação e desemprego O Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) foi acionado e conseguiu interceptar Marcelo na avenida Pedro I. Levado à Central de Flagrantes I, no bairro Floresta, o autor do crime confessou o assassinato e detalhou os motivos que o levaram a agir de forma tão brutal.
Em 2022, Marcelo havia levado seu carro à concessionária para consertar a bomba d'água. O serviço custou R$ 3.000 e foi realizado por Alexandre. No entanto, após uma semana, o veículo apresentou um novo problema, supostamente causado pela entrada de água de chuva.
Inconformado, Marcelo retornou à loja para reclamar do serviço. Segundo seu relato, ele foi recebido de forma "grosseira e arrogante" pela vítima, o que o levou a buscar outro reparo em outra oficina, onde desembolsou mais R$ 2.500. "Ao final de tudo isso, tive um gasto de R$ 5.500", declarou Marcelo aos policiais.
Revolta e desemprego alimentam desejo por vingança Mesmo após dois anos, Marcelo não esqueceu o ocorrido e a raiva se intensificou com o tempo, especialmente após ter perdido o emprego. Na terça-feira, ele decidiu ir à concessionária com a intenção de se vingar. "Acreditei que a vítima danificou meu carro de maneira proposital", disse ele aos policiais.
Para consumar o crime, Marcelo utilizou uma arma comprada em 2001 por R$ 2.000 em um clube de tiros. Ele confessou ter raspado a numeração da arma há cinco dias, tornando-a ilegal.
O caso está sob investigação da Polícia Civil, que apura os detalhes do crime e busca determinar se houve outros fatores que motivaram o assassinato.
Foto: Rede Social
