Operação Policial em sítio de Ipatinga resulta na detenção de quinze suspeitos

A Polícia Militar recebeu informações cruciais sobre uma reunião de líderes do tráfico de drogas da gangue conhecida como Primeiro Comando do Barra Alegre (PCBA). O encontro estava programado para ocorrer em um sítio situado na estrada do Ipanemão, durante a tarde de sábado (9). Os principais chefes dessa gangue, B.G.P.C., de 23 anos, e V.S.A., de 25 anos, ambos considerados perigosos, estavam entre os suspeitos identificados nas informações.

Com base nas informações recebidas, as autoridades policiais organizaram uma operação. Ao chegar ao local indicado na denúncia, os policiais avistaram indivíduos portando e exibindo armas de fogo, além de compartilhar drogas, incluindo frascos de lança-perfume, com a presença de um forte odor de maconha.

A chegada da polícia foi percebida por dois suspeitos, C.S., de 30 anos, e F.J.O.S., de 43 anos, que alertaram seus comparsas sobre a presença das autoridades. B.G.P.C. tentou fugir pulando um parapeito de ferro, mas acabou caindo e ficando ferido. Ele foi levado para a Upa do bairro Canaã, onde a polícia encontrou uma pistola Taurus, calibre .40, municiada com 15 cartuchos intactos.

Próximo a uma fornalha, as autoridades descobriram um revólver calibre .38, carregado com cinco cartuchos intactos. V.S.A. também foi encontrado com uma arma, um revólver Taurus calibre .38, carregado com seis cartuchos intactos. Além disso, foram apreendidos itens como um papelote de cocaína, pinos vazios, frascos de lança-perfume, maconha e dinheiro.

No total, 15 pessoas foram detidas e conduzidas à delegacia, incluindo 13 adultos e dois adolescentes. Questionados sobre a propriedade dos ilícitos para uso coletivo, nenhum dos envolvidos quis dar informações, mas houve pressão para que um dos adolescentes assumisse a responsabilidade pelos itens.

Uma mulher de 25 anos, identificada como J.F.S., também foi detida, uma vez que seu celular estava vinculado ao IMEI de um aparelho com registro de furto.

Alguns dos criminosos detidos durante a operação têm extensos registros criminais, incluindo tráfico de drogas, suspeita de envolvimento em homicídios, roubos, lesões corporais, receptação, crimes contra o patrimônio e porte ilegal de arma de fogo.