A passagem de um ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul resultou em uma tragédia com 21 vítimas e causou extensos danos em várias cidades do estado. O governador Eduardo Leite confirmou o aumento do número de mortes relacionadas ao fenômeno climático.
Os municípios mais afetados incluem Roca Sales e Muçum, onde as inundações causaram estragos significativos. Em Roca Sales, a prefeitura emitiu um comunicado pedindo que os moradores subissem nos telhados das casas para evitar o risco das enchentes. Em Muçum, mais de 85% da cidade foi atingida pelas águas do Rio Taquari, forçando os moradores a serem resgatados em cima de telhados e forros das casas.
Os efeitos da enchente impactaram a cidade de Roca Sales, levando a prefeitura a emitir um apelo urgente durante a madrugada: "Pedimos que quem consiga suba nos telhados e se agasalhe, o auxílio profissional do estado só virá nas primeiras horas da manhã" comunicou a administração municipal por meio das redes sociais.
Além das inundações, ventos fortes e chuvas intensas também contribuíram para a destruição. Os estragos incluem queda de árvores, desabamento de pontes, destelhamentos de casas e falta de energia elétrica em várias localidades. A cidade de Farroupilha e Nova Roma do Sul sofreram com o desabamento de uma ponte de ferro devido à força da correnteza do Rio das Antas.
O governador Eduardo Leite expressou condolências às famílias das vítimas e prometeu apoio às comunidades afetadas. A Defesa Civil estadual está coordenando esforços de resgate, assistência humanitária e monitoramento dos riscos hidrológicos nas áreas atingidas. Helicópteros da Brigada Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal estão sendo utilizados nas operações de resgate.
Apesar de o ciclone extratropical ter perdido intensidade e estar se afastando do Brasil, os danos causados por ele continuam a se manifestar. As cidades afetadas enfrentam desafios como desabastecimento, cortes de energia e falta de comunicação.
Passagem do ciclone no RS: