12/03/2024 às 08h20min - Atualizada em 12/03/2024 às 08h20min

Nardoni, Cravinhos, Lindemberg e Gil Rugai entre milhares em saidinha temporária

Milhares de presos do regime semiaberto, incluindo nomes como Alexandre Nardoni, Gil Rugai, Cristian Cravinhos e Lindemberg Alves, deixaram os presídios paulistas nesta terça-feira (12)

Foto Reprodução
Milhares de presos do regime semiaberto, incluindo nomes como Alexandre Nardoni, Gil Rugai, Cristian Cravinhos e Lindemberg Alves, deixaram os presídios paulistas nesta terça-feira (12) para a primeira saída temporária de 2024. A medida, prevista em lei, faz parte do processo de ressocialização dos detentos.

Na Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado (P2), em Tremembé, no interior paulista, os presos foram liberados por volta das 6h. Com exceção de Nardoni, que já havia usufruído de parte da saidinha em fevereiro, os demais beneficiados ficarão sete dias fora do presídio.


O número total de presos contemplados pela medida no Vale do Paraíba e em todo o estado de São Paulo não foi divulgado pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).



Reintegração social

O benefício da saidinha temporária é concedido pela Justiça como forma de ressocialização e manutenção de vínculos familiares e sociais dos presos. Durante o período fora do presídio, eles podem visitar familiares, participar de eventos religiosos ou sociais, buscar emprego e realizar cursos.

Calendário de saídas

De acordo com a lei, os presos em regime semiaberto têm direito a quatro saídas ao ano, com datas definidas pelo judiciário. As saídas temporárias de 2024 estão programadas para:

1ª saída: 12 a 18 de março
2ª saída: 11 a 17 de junho
3ª saída: 17 a 23 de setembro
4ª saída: 23 de dezembro a 3 de janeiro de 2025
Segurança e acompanhamento

Para garantir a segurança da população durante a saidinha temporária, os presos são monitorados por tornozeleiras eletrônicas. Em caso de descumprimento das regras, como o não retorno ao presídio no prazo estabelecido, o detento pode ter o benefício revogado e regredir para o regime fechado.

Casos de repercussão

A saidinha temporária de presos de casos de grande repercussão, como Nardoni, Cravinhos, Lindemberg e Gil Rugai, gera debate e divide opiniões na sociedade.

Críticas e ponderações

Críticos da medida argumentam que a ressocialização dos presos não deve se sobrepor à segurança pública e que a saidinha temporária pode colocar em risco a comunidade. Defensores, por outro lado, ressaltam a importância da reintegração social dos detentos para evitar a reincidência criminal.

Acompanhamento e debate

O debate sobre a saidinha temporária de presos deve ser pautado por dados concretos e acompanhamento dos resultados da medida, buscando um equilíbrio entre a ressocialização dos detentos e a segurança da sociedade.


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