02/05/2023 às 09h40min - Atualizada em 02/05/2023 às 09h40min

Avanço de PL das Fake News causa discussão na câmara dos deputados

Ocorreram denúncias por parte de parlamentares e ativistas

Redação
Foto: Pablo Valadares/Câmara dos deputados

A tentativa de impedir o avanço da Lei das Fake News pelo Google e o Twitter chamou a atenção dos deputados durante o fim de semana de acordo com a Câmara do Deputados.

O relator do projeto, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), se manifestou em relação ma esses ocorridos e disse que essa atitude por parte das empresas de tecnologia é “sórdida e desesperada” para destruir a implementação da PL.

“Vamos à luta vencer a batalha contra a mentira e o jogo sujo das big techs!”, disse o deputado em sua conta no Twitter.


O ministro da Justiça, Flávio Dino, vai pedir que a Secretaria Nacional do Consumidor investigue a conduta do Google e do Twitter por supostas “práticas abusivas”.

A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) também questionou a conduta das empresas de tecnologia.

"O Google alterou a página inicial para atuar contra o PL 2630, de combate à desinformação e regulação das big techs. Jogo baixo de quem lucra muito e não quer se responsabilizar pelo que circula em suas plataformas, inclusive conteúdos de ódio e violência”, disse a deputada.


O líder do governo da Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), defendeu a aprovação do projeto comentou sobre a denúncia contra as empresas de tecnologia pelo líder no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

“Aprovar o PL 2630 é proteger as famílias contra ataques na internet”, disse Guimarães na sua conta no Twitter.


O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) achou ruim às críticas feitas para com às empresas. Ele participou de manifestação contra o projeto em Porto Alegre e disse que o texto vai levar à censura na internet.


“A Globo pode fazer fake news a favor [do projeto], com direito a sensacionalismo dizendo que tem de barrar o Discord que sequer é atingido pelo projeto, mas o Google não pode falar a verdade sobre o PL da Censura”, publicou o deputado fazendo referência a  uma reportagem do Fantástico sobre conteúdo criminoso com crianças e adolescentes na plataforma Discord.


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